Comentando sobre o que lemos no blog da CIO Magazine, começaremos este post reconhecendo que não é fácil extrair valor dos dados e talvez seja por isso que as iniciativas de análise de dados falham tanto. Por outro lado, aquelas empresas que entenderam o jogo e conseguiram ter sucesso em suas estratégias de dados, de fato, viraram líderes em seus respectivos mercados.
Uma coisa é certa, não adianta tentar pular os níveis, e as empresas que tentam isso, fatalmente cometem erros clássicos e entram na estatística do Gartner, empresa de consultoria, que apontou que 85% dos projetos de ciência de dados falham. Com isso, podemos concluir que não adianta uma estratégia de dados tecnicamente bem desenhada se o objetivo de negócio não for atingido.
Sabemos que utilizar tecnologias de Big Data e Inteligência Artificial custa caro, agora imagine que a sua empresa está disposta a investir R$5 milhões por ano em sua estratégia de dados, mas não existe clareza de qual é o resultado esperado por esse investimento. Pronto, temos a receita para o fracasso, dado que não há um alinhamento claro entre as expectativas de negócios com o contexto técnico.
E com esse nível de gastos direcionado para análises, a pressão é grande para entregar resultados. Mesmo assim, especialistas nesta área dizem que os CIOs e seus colegas executivos estão aquém, afinal existem milhares desafios para fazer com que essas iniciativas ultrapassem a linha do objetivo.
A maioria dos executivos concorda que a governança de dados é vital, citando a conformidade, a satisfação do cliente e a melhor tomada de decisões como fatores-chave. No entanto, é possível constatar que quase 40% das organizações não têm um orçamento separado para governança de dados e 46% não têm uma estratégia formal para isso.
Sem um programa de governança de dados totalmente implementado, as organizações não podem esperar ter boas práticas de higiene de dados em vigor. Eles não podem acessar ou integrar os dados que possuem, pois eles permanecem trancados em silos departamentais. Eles podem nem saber quais dados precisam para serem eficazes.
A integração está no topo da lista de desafios no mundo dos dados e das análises hoje. É verdade que muitas organizações reúnem todos os seus dados em um só lugar. Mas, na realidade, eles não integram as várias partes das múltiplas fontes de dados. Entenda que dados co-localizados não são o mesmo que dados integrados. Você tem que ter uma maneira de combinar registros de fontes diferentes.
Várias tecnologias de integração de dados permitem que você selecione, implemente e execute as ferramentas corretas para evitar tanto trabalho manual excessivo ou refazer o mesmo trabalho repetidamente.
As empresas não devem ver a análise como um empreendimento. Líderes analíticos experientes dizem que viram seus CIOs crescerem ao mesmo tempo – criando lagos de dados e implementando infraestrutura de alto custo, por exemplo – para dar início a projetos analíticos. Eles entregam seus projetos, mas descobrem que a tecnologia é subutilizada ou ignorada.
É muito mais válido apostar na implementação de soluções direcionadas que possam demonstrar valor para os usuários. Sempre certifique-se de que está resolvendo os problemas dos negócios. Essa abordagem permite que a equipe defina claramente os objetivos, bem como identifique os dados e as ferramentas necessárias para alcançá-los. Ou seja, trabalhar dessa forma possibilita a criação de metas gerenciáveis e alcançáveis, capazes de gerar valor mensurável.
O desafio dos executivos é grande, afinal, precisam mudar a cultura de suas organizações para que os usuários adotem o uso de insights baseados em dados em tempo real e realmente vejam o envolvimento com os dados como a norma.
E é claro que a maioria das organizações não está fazendo isso. É um percentual muito baixo de empresas que conseguem criar uma organização orientada a dados. Os usuários não sabem ou não se importam com o que são todas as fontes de dados ou o quão legal é a ciência de dados.
Mas não perca as esperanças! A boa notícia é que tudo isso ainda é muito novo, e por isso, poucas empresas conseguem utilizar o poder dos dados e ter realmente instituir essa cultura nas organizações.
A verdade é que grande parte das empresas que dizem usar big data e inteligência artificial, usam de forma superficial e imatura, ou então, nem utilizam na vida real, mas usam em suas ações marketing para construção de marca.
Outra boa notícia é que existem empresas empenhadas em criar produtos e serviços para facilitar seu caminho. A Microsoft, por exemplo, criou o Azure, que é a plataforma de nuvem pública da Microsoft. O Azure oferece uma grande coleção de serviços, incluindo PaaS (plataforma como serviço), IaaS (infraestrutura como serviço) e recursos de serviço de banco de dados gerenciado.
Nós, da Cloud2Go não temos nenhuma dúvida de que uma cultura de análise de dados pode gerar resultados fora da curva, mas é uma jornada longa e que tem que ser levada com muita disciplina e seriedade. Não desista e conte com nossos serviços em nuvem para te auxiliar nesse caminho!